O desemprego e a economia livre como solução

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Por: Kelvin Araújo

Os preços possuem três papéis: transmissão de informações, incentivos e distribuição de renda. Nesse texto, iremos focar no primeiro papel, que é a transmissão de informação e tentar explicar relação com o desemprego.

O preço não é nada mais do que quanto dinheiro você deve dispor para receber o que quer. Quando digo que os preços transmitem informações, quero dizer que eles auxiliam os investidores/empreendedores a saber o que fazer. Para facilitar, utilizarei os _preços relativos_.

Preços relativos são: o preço de uma coisa comprada a outra. Por exemplo: opreço das uvas em relação a maçã, o preço das motos em relação aos carros, em suma, o preço de qualquer coisa em relação a outra.

Como sabemos, o preço é um reflexo das preferências dos consumidores. Por exemplo, se a maioria das pessoas por um momento preferem mais uvas e menos maçãs, o preço da uva tende subir, para que possa suportar a demanda.

Os vendedores de frutas irão perceber que mais pessoas estão comprando uva, e então, diminuirao a quantidade de maçãs que encomendam e aumentarão a de uva, pois, ela está mais demandada que a maçã. Visto isso, as pessoas encomendam frutas para os vendedores, irão pedir menos estoques maçãs e mais de uvas, e então, os produtores rurais irão plantar menos maçãs e mais uvas. Viram?! A transmissão de informações através dos preços funciona muito bem, para que os produtores saibam exatamente o que produzir, baseado no que as pessoas mais querem consumir no momento.

Se os investidores tiverem informações corretas de preço, eles investirão bem seu dinheiro, atendendo a demanda e obtendo lucro. Isso fará com que a economia esteja em harmônia, a relação quase que perfeita entre a demanda (procura por um produto) e a oferta (disponibilidade do produto).

Mas há uma coisa que não foi posta em conta, a informação requer tempo e isso traz um problema: dificulta leitura de preços. Se até um momento os consumidores demandavam mais maçãs, o que estava sendo mais investido, eram maçãs. Os produtores do “topo da hierarquia ” estavam plantando mais maçãs ao invés de uvas, então, como a preferência mudou, isso vai fazer com que tenham dificuldades para vender seus produtos que estão em produção, e a má leitura dos preços e acaba fazendo com que o que parecia um bom investimento, se torne um mau investimento (prejuízo).

Um mau investimento é aquele que quando investido/produzido, não atende a expectativa de venda, Isso acarretará em prejuízo, e prejuízo acarreta desemprego. Quando a distorção de preços é generalizada, ou seja, *de vários produtos*, pode levar a uma crise.

Até que as pessoas que trabalhavam nesses setores achem um emprego que está sustentável (bem demandado), a economia estará estagnada ou, em queda, tudo por culpa do Estado.

Como vimos, o que faz com que os recursos da economia sejam bem alocados, é a precificação, então, devemos deixar ela livre, livre de intervenção monetária, que aumentam preços de produtos que não são bem demnadaos, enfim, distorecem os preços. Mas isso fica para um próximo texto, que mostra como o Estado/governo distorce o preço.

Essa é a importância de uma economia livre, uma economia que se baseia em direitos de propriedade e que o dinheiro usado é seguro, livre das mãos do governo que expandem a quantidade de dinheiro.

*A importância do direito a propriedade*

Para que haja uma economia livre de intervenção, sem manipulação do governo, é necessário uma barreira, e essa barreira, se chama propriedade. Com ela, podemos investir onde quisermos, com quem quisermos e onde quisermos, claro, respeitando o direito do outro qhe chegou primeiro.

Sem o Estado desrespeitando esse direito, a economia seria livre, próspera e benéfica para todos. A única forma de impedir o desrespeito, é abolindo o próprio Estado e defendendo a nossa propriedade.

As inspirações usadas para o texto ser escrito foram do livro “livre para escolher ”, Milton Friedman, e “menos Estado e mais liberdade”, livro escrito inspirado nas idéias de Hayek.

1 comentário em “O desemprego e a economia livre como solução”

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